ENSINO BILÍNGUE DA EDUCAÇÃO INFANTIL AO FUNDAMENTAL II
O Colégio Presbiteriano Bilíngue oferece, através do melhor método de ensino, a oportunidade de convívio e aquisição de um segundo idioma, reconhecido como indispensável no contexto mundial, o Inglês.
Trata-se de um programa de ensino de imersão parcial, no qual duas línguas (L1 – materna e L2 – Inglês) são utilizadas e igualmente valorizadas, como meio de instrução, desde o início da vida escolar, envolvendo o aluno em uma rede viva de aprendizagem sócio construtivista.
Além disso, o Colégio Presbiteriano Bilíngue embasa sua proposta educacional dentro de objetivos gerais e específicos de cada curso, visando desenvolver a aquisição gradativa das habilidades básicas de comunicação: ouvir, falar, ler e escrever.
1) DEFINIÇÃO
Uma escola bilíngue se organiza, em todos os níveis, para proporcionar aos seus alunos as competências necessárias para usar duas ou mais línguas em situações acadêmicas e sociais. Por isso, uma escola bilíngue ensina por meio das línguas e não apenas as línguas, sendo essa a principal diferença em relação a escolas de idiomas. Isso significa que os alunos não têm apenas aulas de inglês mas tem, principalmente, aulas de diversas matérias EM inglês.
2) CARGA HORÁRIA
A escola deve obedecer as determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, além de determinações do MEC e dos conselhos estaduais de educação. Essas normas definem, por exemplo, a carga horária mínima, os 200 dias letivos, os parâmetros curriculares nacionais, etc. Isso deve ser feito na língua oficial do país, o português. Para dar conta de acrescentar conteúdos curriculares em uma segunda língua as escolas precisam ampliar a carga horária. O recomendável é que pelo menos 2 horas por dia sejam dedicadas ao ensino na segunda língua. Por isso as escolas bilíngues precisam funcionar em período integral ou semi-integral, garantindo ao aluno tempo para estudo nas duas línguas.
3) AMBIENTE
As escolas bilíngues trazem as línguas para a vida do aluno em sua forma falada e em sua forma escrita. Por isso, circulando por escolas bilíngues você verá cartazes, folhetos, trabalhos de alunos, legendas e todo tipo de comunicação nas várias línguas presentes na escola. O aluno aprende assim, cercado de línguas por todos os lados, como de fato acontece no mundo.
4) METODOLOGIA
Para aprender línguas é preciso tempo, dedicação e metodologia adequada. Por isso as escolas precisam inovar: não adianta o professor falar o tempo todo, o aluno precisa falar também: em seminários, trabalhos em grupo, conversas individuais com professores, etc. O material didático não é o curso, é apenas um recurso para apoiar o aprendizado, e deve ser completado com outros materiais: livros de literatura, filmes, jogos, sites, músicas, e tudo o que contribuir para que os alunos aprendam os conteúdos curriculares usando as línguas de forma significativa e não como “decoreba”. Haverá momentos específicos de pensar sobre as línguas (assim como há aulas de Português em qualquer escola brasileira), para que os alunos possam aprender questões mais específicas sobre a forma: a gramática, a ortografia, o vocabulário, etc., mas não pode ser só isso.
5) PROFESSORES
Os professores que trabalham na língua materna (L1) não têm a obrigação de falar a segunda língua (L2), é claro. Mas os professores da L2 sim, pois essa será sua forma de comunicação com os alunos. Quanto maior a proficiência do professor, melhor para o aluno, pois ele aprenderá as formas mais convencionais da língua. Não é preciso que os professores sejam estrangeiros, é claro. Por mais que a convivência com pessoas de outros países seja bem-vinda e recomendável – sejam eles alunos ou professores – isso não é um pré-requisito para a contratação de professores, já que a competência não tem nada a ver com a nacionalidade.
6) DEMAIS FUNCIONÁRIOS
Seria maravilhoso se todos no Brasil pudessem ter acesso ao aprendizado de várias línguas em todas as escolas, não é? Mas você sabe, por sua própria experiência como aluno, que isso não acontece. Cobrar isso é uma grande bobagem. Cada um deve ser bom no que faz. A diretora é a gestora da escola, deve saber dirigi-la, o que já é suficientemente difícil. Se ela falar inglês, tudo bem, mas isso não é exigência para o cargo. O mesmo vale para todos os funcionários da escola, exceto aqueles que trabalham especificamente com o ensino em L2, é claro.
7) INTERNACIONALIZAÇÃO
É altamente recomendável que as escolas bilíngues criem oportunidades para que seus alunos interajam com o mundo, o que, graças à tecnologia, pode ser feito de forma gratuita usando qualquer computador, celular ou outro equipamento. Há escolas que promovem intercâmbios virtuais ou presenciais com outros alunos no Brasil e em outros países. Isso é um ganho enorme para o aluno, pois cria oportunidade de usar aquela língua em contextos significativos e reais, aprendendo seu uso de verdade, não apenas livresco.